segunda-feira, 27 de junho de 2011

SAL


Todo mundo já sabe que os brasileiros são exagerados no que diz respeito ao uso de sal e produtos industrializados ricos em sódio! Mas mesmo assim é preciso dizer, mais uma vez, que esse consumo é prejudicial à saúde!

A Organização Mundial de Saúde - OMS definiu em 5 gramas de cloreto de sódio (= sal de cozinha) a quantidade considerada máxima saudável para a ingestão alimentar diária.

5 gramas de sal de cozinha = 2 gramas de sódio

O consumo médio do brasileiro corresponde ao dobro recomendado, ou seja, 4 gramas de sódio por dia!  Por isso alguns estudos indicam  37,8% dos homens e 32,1% das mulheres brasileiras com pressão alta!
Existem opções com menos sódio, como é o caso do SAL LIGHT: composto por cloreto de sódio e cloreto de potássio. Muitas vezes o sal light é indicado com prescrição médica em substituição ao sal comum, que possui apenas cloreto de sódio, componente esse que pode contribuir para o aumento da pressão arterial.

Já o SAL MARINHO  é o sal que não passa pelo processo térmico de refinamento, como o sal comum. O iodo nele contido é natural (das algas marinhas), enquanto no sal comum o iodo é adicionado na forma de iodato de potássio. O sal marinho também possui magnésio, flúor, cálcio e outros.

O GLUTAMATO MONOSSÓDICO, vilão da história, é um sal de sabor adocicado e está presente em alguns produtos industrializados, como caldo de carne e de galinha.
Além do "vilão" já citado, devemos observar nos alimentos industrializados os seguintes componentes e ter cuidado com o consumo excessivo: bicarbonato de sódio, fosfato de sódio, hidróxido de sódio, sulfato de sódio, propionato de sódio, ciclamato de sódio e sacarina sódica (adoçantes dietéticos).

No mais, precisamos é trocar o sal pelo temperos naturais: alho, salsinha, cebolinha, coentro, orégano, manjericão, cebola, pimenta, alecrim, pimentão, tomilho, louro...

Uma dica é utilizar o "SAL VERDE"!
É simples: pegue a quantidade de sal que você costuma utilizar durante 1 mês e divida em dois. Guarde uma metade para o próximo mês. Na outra metade, misture ervas secas de sua preferência (orégano, manjericão, etc.), alho desidratado, cebola desidratada, etc. e use na mesma quantidade que você utiliza o sal puro!

Maíra.

domingo, 19 de junho de 2011

Vivendo e Aprendendo! Alfarroba... É chocolate ou não é?

Com essa história de Intolerância à Lactose tenho descoberto novos alimentos.

A vontade de comer tudo o que eu comia antes também ajuda bastante à descobrir novos ingredientes.

Como viver sem queijo, sem chocolate (na TPM!)???


O site Sem Lactose ajuda muito, algumas coisas descobri lá! Inclusive onde achar queijo sem lactose!

Descobri essa semana, num restaurante de comida natural, no centro de BH, "a tal da" ALFARROBA.

A alfarroba é uma vagem. Parece que a polpa é extraída, moída e torrada e vira um pó que substitui o cacau!



Os produtos feitos com alfarroba são isentos de lactose, glútem e açúcar!

Achei um artigo científico sobre a alfarroba:

"Farinha tostada de alfarroba: fruto da alfarrobeira (Ceratonia siliqua L.), árvore nativa dos países mediterrâneos, a alfarroba é consumida em muitos países árabes sob a forma de doces e de bebida durante o Ramadan (YOUSIF; ALGHZAWI, 2000). A polpa após secagem, trituração e torrefação dá origem ao pó ou farinha de alfarroba, que possui cor e flavour similares ao cacau. Os compostos estimulantes (cafeína e teobromina) que são encontrados no cacau e considerados por diversos autores como fatores antinutricionais responsáveis por efeitos fisiológicos adversos (GROROSSO; BRACKEN, 2005; BONVEHÍ; COLL, 2000; CHEN et al., 1998; ETENG et al.,1997), não estão presentes na farinha de alfarroba, além disso, possui baixo custo quando comparada ao cacau e graças a sua composição (rica em carboidratos de baixo peso molecular) apresenta boa solubilidade (OWEN et al., 2003;YOUSIF; ALGHZAWI, 2000; BRAND, 1984). Apesar de tais vantagens, segundo Kumazawa et al. (2002), a maior parte da alfarroba ainda é descartada."
"É exatamente o menor teor de lípides, associado à ausência de outros dos compostos antinutricionais (as metilxantinas), que é apontado como a vantagem da utilização da alfarroba em relação ao cacau em pó."
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/cta/v29n2/02.pdf

Segue a dica! E acreditem: tem cheiro de chocolate, cor de chocolate e gosto de chocolate!

Comi alfarroba recheada com coco, é igual àquele chocolate famoso...

Maíra!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

"Ração Humana" - CUIDADO!!!

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, no último dia 7, publicou um informe técnico destacando que a expressão “ração humana” não pode ser utilizada como denominação de venda desses produtos. Isso porque o uso dessa expressão pode gerar dúvidas nos consumidores, uma vez que não indica a verdadeira natureza e característica desse alimento.

Pessoas que substituem refeições pela “ração humana” estão colocando a saúde em risco. É que esses produtos não fornecem todos os nutrientes necessários para uma alimentação adequada. Uma alimentação adequada deve ser variada, para fornecer carboidratos, proteínas, gorduras (principalmente as de boa qualidade!), vitaminas, minerais, água e fibras!


A carência de nutrientes pode causar anemia, hipovitaminoses, entre outros problemas de saúde.
As formulações, popularmente conhecidas como “ração humana”, são, geralmente, compostas por mistura de diferentes cereais, farinhas, farelos, fibras e outros ingredientes, como: guaraná em pó, gelatina em pó, cacau em pó, levedo de cerveja, extrato de soja, linhaça e gergelim. “O consumo de produtos com alto teor de fibras, como misturas de cereais, farinhas e farelos, deve estar inserido no contexto de uma alimentação diversificada e saudável”, orientou a diretora da Anvisa - Maria Cecília Brito.

Vale lembrar que alegações de propriedades medicamentosas, terapeuticas e relativas à emagrecimento não pode constar no rótulo desses alimentos.

Fica a dica: milagre não existe no que diz respeito à alimentação saudável, viu!?

Ah, e cereais comprados sem identificação, de locais que não se preocupam com a higiene, podem ser fontes de contaminação e causar doenças! 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Congelamento e Descongelamento

CONGELAMENTO DOS ALIMENTOS

Os alimentos congelados conseguem manter o sabor, a cor, o aroma e a consistência do produto fresco.

Quanto mais rápido o alimento for congelado, e quanto mais devagar ele for descongelado, melhor será o resultado final.
Lembre-se que o congelamento não recupera o produto!

 
REGRAS BÁSICAS PARA CONGELAR ALIMENTOS:

• Escolher alimentos de ótima qualidade.

• Acondicionar com muito cuidado os alimentos a serem congelados e retirar todo o ar de dentro das embalagens. O ar prejudica o processo de congelamento.

• Identificar com uma etiqueta o nome do alimento, a quantidade e a data de congelamento.

• Congelar o alimento após o acondicionamento.

• Congelar em porções que sejam utilizadas de uma só vez.

• Observar constantemente o prazo de validade dos alimentos.

• Os alimentos devem permanecer congelados por até 3 meses, para manterem suas características e qualidade.

• Manter uma lista dos alimentos estocados, evitando assim que o freezer seja aberto desnecessariamente.

Os vegetais, incluindo os talos e folhas, podem ser congelados por um processo chamado branquamento, que consiste em:

• Lavar os vegetais em água corrente;

• Mergulhar os vegetais em água fervente;

• Esperar que a água volte à ferver;

• Retirar os vegetais da água fervente e proceder imediatamente ao resfriamento, mergulhando esses vegetais em uma vasilha com água gelada.

• Secar bem os vegetais.

• Picar, se for necessário.

• Armazenar em embalagem adequada para o congelamento, retirando todo o ar da mesma.

• Congelar imediatamente.



Não confunda branqueamento com preparação definitiva. O vegetal branqueado não está pronto para o consumo, mas apenas protegido para uma longa estocagem.

Os vegetais braqueados não devem ser descongelados, devem ser refogados ou cozidos imediatamente ao serem retirados do freezer

ALIMENTOS QUE NÃO DEVEM SER CONGELADOS
• Vegetais crus;

• Ovo cozido;

• Gema crua;

• Clara cozida ou clara em neve;

• Ave recheada;

• Maionese;

• Pudins ou cremes que tenham leite e ovos como ingredientes principais, pois eles se separam durante o descongelamento;

• Gelatina pura;

• Preparações à base de amido de milho (maisena).

COMO ORGANIZAR UM FREEZER

Um congelador bem organizado poupa tempo e evita aborrecimentos. Para localizar os diferentes alimentos, divida o interior do freezer em áreas para cada tipo de alimento:

• Hortaliças;

• Frutas;

• Carnes;

• Peixes e frutos do mar;

• Pratos prontos;

• Massas;

• Sobremesas.

EMBALAGENS

 
O tipo certo de embalagem é fundamental no congelamento, tanto quanto a escolha dos alimentos em perfeitas condições e o cuidado no preparo dos pratos. Do acondicionamento adequado depende a apresentação e o sabor dos alimentos.

Podemos utilizar:
  • recepientes de vidro (próprio para congelamento);
  • recipientes de plástico (próprio para armazenamento de alimentos);
  • papel filme (aquele rolo de plástco difícil de manusear!);
  • papel ou embalagens de alumínio;
  • sacos plásticos (próprios para armazenar alimentos).
É muito importante retirar todo o ar de dentro das embalagens! No caso dos potinhos, calcular o tamanho do pote de modo que o alimento ocupe até a "boca" do mesmo.

DESCONGELAMENTO
O descongelamento é o processo que faz o alimento congelado retornar à sua condição natural. Extremamente importante, para que se tenha um produto de boa qualidade.

Cuidados com o descongelamento:

• Para descongelar adequadamente os alimentos, retire-os do freezer com 24 horas de antecedência (ou 48 horas, no caso de peças grandes) e coloque-os no refrigerador.

• Não descongele os alimentos diretamente em água corrente ou à temperatura ambiente, para não prejudicar a sua qualidade.

• Pratos prontos podem ser descongelados diretamente no fogo ou no forno. É importante terminar o preparo imediatamente!

• Alimentos congelados que serão fritos podem ir direto à fritadeira. Cuidado com a temperatura do óleo! Se estiver muito quente, esquenta por fora e fica frio por dentro! Se estiver muito frio, encharca o alimento de gordura!

• As carnes, aves, peixes, massas, bolos recheados e sobremesas geladas devem ser descongelados na geladeira.

• Os molhos podem ser descongelados diretamente em fogo baixo.

OBSERVAÇÃO 1: o alimento uma vez descongelado, só pode ser congelado novamente se for preparado em temperaturas elevadas (cozido, assado, frito, etc.)! Ok??? Se não, corre o risco de promover a contaminação da preparação!

OBSERVAÇÃO 2: quando comprar alimentos congelados, repare se a embalagem apresenta cristais de gelo no seu interior! Isso é sinal de que o alimento foi descongelado e congelado novamente de forma incorreta!

O post ficou grande, mas congelar e descongelar alimentos é bem simples, além de evitar o desperdício, otimizar o nosso tempo e promover economia!

Maíra.


domingo, 12 de junho de 2011

Marmitando...

Da série fácil e gostoso!



Ingredientes:
  • 1 berinjela;
  • molho de tomate;
  • queijo;
  • salsinha;
  • pimenta calabresa;
  • manjericão.



Para preparar a berinjela, cortar em fatias finas e (1ª opção) aferventar em água e sal OU (2ª opção) salpicar sal sobre as rodelas, colocar num escorredor (de arroz, peneira...) e esperar, aproximadamente, 30 minutos, lavar em água corrente em seguida. Qualquer uma das opções serve para preparar a berinjela para evitar que solte muita água quando for levado ao forno.



Montar camadas em um refratário começando pelo molho e terminando pelo queijo.



Levar ao forno quente até o molho borbulhas e o queijo gratinar.

Bom apetíte!

Ah, para quem tiver interesse: estou usando um queijo sem lactose, fabricado no Espirito Santo. Para "eliminar" a lactose é usada a enzima lactase.

Maíra!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

LIGHT X DIET

Muita gente acha que é só entrar no supermercado, encher o carrinho de produtos lights e diets e pronto, a alimentação será saudável e ainda perderá peso!
Doce engano!

Primeiro é importante saber a diferença entre os dois tipos de produtos!



Alimentos LIGHTS são aqueles que apresentam em sua composição uma redução de pelo menos 25% de um de seus componentes. Pode ser redução de açúcares, gorduras, sódio, etc.
Alimentos DIETS são os específicos para dietas que possuem restrição total de um dos seus componentes. Por exemplo: alimento sem açúcar, sem sódio, sem gordura, sem lactose, sem glúten, etc.

Os alimentos lights são direcionados para dietas de controle de peso, uma vez que são consumidos nas quantidades adequadas! Ok? Não adianta comprar um requeijão light e comer metade do pote de uma vez!
O light ainda possui calorias, provenientes de açúcar e/ou gordura, além de proteína dependendo do alimento. Mas quando comparado com o alimento tradicional, possui menos calorias.

Os alimentos diets NÃO são indicados para dietas com objetivo de controle de peso! Por exemplo, um chocolate diet sem adição de açúcar possui maior quantidade de gordura para compensar a falta do ingrediente retirado, portanto, tem mais calorias que o comum!

Para quem consome alimentos diets, ao comprar, verifique no rótulo qual é o ingrediente retirado, para ter certeza que atende a sua condição de restrição alimentar (diabetes, intolerência à lactose, colesterol alto, hipertensão, etc.).

Cuidado!!!
Pesquisas mostram que, após a introdução de alimentos lights e diets na alimentação diária dos americanos, o número de pessoas com sobrepeso e com obesidade aumentaram!!!

Manter as quantidades de alimentos adequado (específico para cada um de nós!) e consumir uma alimentação rica em verduras, frutas e legumes, cereais integrais, carnes magras, além de fazer atividade física diária são os fatores que mais influência na manutenção da nossa saúde! Doces, frituras, alimentos gordurosos, bebidas alcoólicas nos dão prazer, mas devem ser consumidos com moderação!

Beijos!
Maíra